A Lata desta Gente
Parece perfeitamente normal que um tipo passe dois anos a defender intransigentemente o Ministro das Finanças e, quando decide concorrer a uma Câmara, comece a desancar .
Só há duas leituras possíveis para esta declaração de Carlos Abreu Amorim:
Desonestidade – O deputado está disposto a dizer tudo, mesmo aquilo em que não acredita, para garantir uma boa cadeira em Gaia.
Carreirismo – O deputado nunca concordou com o Vítor Gaspar, mas fez questão de o defender de forma acérrima em jornais e televisões.
Há ainda a hipótese de o Carlos Abreu Amorim achar que todos os Portugueses são estúpidos, em particular os de Gaia, e que se vão esquecer dos rasgados elogios que fez ao Ministro das Finanças durante quase dois anos.