Amnistia Internacional condena a atuação da polícia portuguesa.
Afinal, apesar da campanha das branqueamento promovidas
pelos media portugueses, parece que ainda há alguém que se atreve a chamar os
bois pelos nomes.
Estivemos meses a ouvir que era perfeitamente justificável
que a polícia respondesse aos ataques de meia dúzia com uma carga generalizada
sobre manifestantes pacíficos, como se a polícia se regesse pelos mesmos
critérios que uma festa de verão em Trás-os-Montes.
Vimos o Ministro da Administração Interna saudar a polícia pela seu profissionalismo, serenidade e firmeza. Ouvimos o líder do principal partido da oposição a dizer que a atuação da polícia foi adequada. E até um ilustre constitucionalista aproveitou para explicar que era perfeitamente "proporcionada" a prática de carregar de forma cega sobre todos os manifestantes.
A Aminsitia Internacional veio explicar o que
realmente aconteceu: Uso Excessivo de Força Policial.
Se calhar, a principal razão para
Portugal não ter uma sociedade civil ativa é o medo que esta tem de levar uma
carga porrada, ao mesmo tempo que os jornais, os canais de televisão de televisão e a maioria da classe política dizem que esta foi adequada, proporcionada e, sobretudo, serena!